A primeira década do séc. XXI, foi essencialmente caracterizada pela crise. A crise foi a grande desencadeadora de uma grande mundança global a todos os níveis referentes à sociedade. A economia encontra-se hoje terrivelmente fragilizada, situação potenciada pelas repentinas e drásticas quedas de bolsas, pelo fecho de bancas e de empresas, pelo aumento dos nìveis das taxas de desemprego, pelo aumento do preço do petróleo, pelas quedas das principais moedas internacionais, pela crise real do rendimento e pela debilidade de todos os outros sectores afectos à economia.
A crise promoveu a implementação de novas palavras no imaginário colectivo Mundial. A ansiedade, o medo, a insegurança, a desilusão política, a concorrência e constante necessidade de criar e inovar.
O consumidor precisa agora, de uma marca que lhe “dê a mão”, que responda às suas necessidades e aos seus desejos, por isso, as marcas terão de apelar cada vez mais ao consumo nostálgico, ao coração do consumidor, através da lembrança e memórias do passado, através de mensagens de esperança, através de mensagens verdadeiras, credíveis, optimistas e principalmente através dos valores que promovem. Nesse sentido, as marcas terão de desenvolver formas mais inovadoras de comunicar.
Trata-se de um consumidor mais maduro, crítico e racional, graças ao poder de análise e de escolha, também, proporcionados pela internet, na medida em que permite, ler os rótulos (como prova da qualidade e da autenticidade dos produtos), comparar os preços do mesmo produto, analisar condições, serviços, garantias e tudo o que possa ser importante na decisão de compra.
Os próximos anos, serão anos em que o consumidor terá um comportamento mais moderado (a crise estimula a poupança), defensivo, prudente, mais caseiro, dará preferência a bens mais duradouros (o valor do bem terá muito que ver com a sua utilidade). O que vai originar o surgimento de um novo tipo de consumidor, “O consumidor do futuro”.
Trabalho de Introdução ao Marketing 2010/2011
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